quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Lisboa, primeiras impressões.

Se, algum dia, um de vocês for à Lisboa em meados de Dezembro e/ou Janeiro, lembrem-se: levem guarda-chuva.
Chove, ou melhor, peneira (uso esse verbo porque li em Memórias Póstumas, de nosso querido Machado, dia desses - nem preciso mencionar que achei estupendo). Pouco e de repente, mas praticamente o dia inteiro. E, da mesma forma como a chuva chegou, ela se vai. De repente.
Gosto do clima daqui. As pessoas andam nas ruas, todas com roupas de inverno. Muitos fumam. Não gosto que fumem, eu mesma nunca fumei. Mas é engraçado como fumar me lembra inverno.
Enquanto eu estava dentro do carro (aluguem um carro e um GPS. Ajudam muito, mesmo você não sendo o melhor motorista do mundo), ele estava com os vidros embaçados, por conta da chuva, o calor humano tem esse dom.
Avistei um homem. Ele fumava. Na chuva (é claro, chuva). Estava ventando, além do frio que fazia. Percebi que um vício pode ser sustentado em qualquer circunstância (porque decididamente não acredito que fumar acompanhado de vento e chuva seja fácil).

Sem mais, por enquanto.